Desde os primeiros disquetes, e seus míseros 80 Kb de espaço, os dispositivos de armazenamento móvel evoluíram significativamente. O TechTudo esclarece para você um pouco da história do CD, ZipDrive, cartão de memória e outros dispositivos que marcaram época. Entenda como eles se tornaram cada vez menores em tamanho e maiores em qualidade.
Disquetes
Os extintos disquetes, criados nos anos 70, em suas primeiras versões mediam 8 polegadas e disponibilizavam apenas 80Kb de espaço para armazenamento; pouco depois surgiu o modelo de 5,25 polegadas. Em meados dos anos 90, popularizou-se a versão mais compacta, com 3,5 polegadas e uma “impressionante” capacidade para armazenar até 1,44 Mb.
CD e DVD
O CD (Compact Disc) surgiu no início dos anos 80 e, devido a sua qualidade de som, em pouco tempo conquistou o espaço antes ocupado pelo disco de vinil. O sucesso arrebatador que fez acabou por popularizar, consequentemente, o gravador de CD. Desde então, mais do que ouvir músicas, tornou-se possível gravá-las, no CD-R, ou ainda apagá-las e regravá-las novamente, no CD-RW.
CD e DVD (Foto: Reprodução/Photl)
Como todo tipo de dado pode ser armazenado nele, não tardou para que fosse um sucesso também na área de informática, já que com 12 cm de diâmetro possuia capacidade de armazenamento de até 700 Mb, o equivalente a 486 disquetes. Percebido isso, o disco compacto ganhou uma outra função: dispositivo de backup.
Já o DVD (Digital Versatile Disc) foi criado alguns anos depois, em 1997, porém, apenas no ano 2000 passou a ser comercializado em terras brasileiras. Com capacidade de 4,7 Gb de espaço, mal chegou e já conseguiu abocanhar 80% do mercado nacional de vídeos.
ZipDrive
Introduzido em 1994, o ZipDrive possuia o tamanho de um disquete de 3,5 polegadas, embora fosse mais robusto, e originalmente, tinha capacidade de armazenar 100 Mb.
ZipDrive tinha capacidade de 100 Mb (Foto: Reprodução/SXC)
Nas versões posteriores, chegou ao limite máximo 750 Mb. Apesar de ter um espaço considerável para a época, ações judiciais contra a marca e o alto valor de venda não permitiram que ele desbancasse o disquete ou o CD.
No início dos anos 2000 já quase não se ouvia falar desse dispositivo de armazenamento.
Pendrive
O Pendrive é um dispositivo de armazenamento móvel que permite a conexão, com um computador ou equipamento, através de entrada USB. Desenvolvido no ano 2000, ele surgiu com a missão de fazer backup e resgatar os dados danificados que o antigo disquete deixou de herança.
Pendrive
Kingston HyperX 64 Gb (Foto: Milena Pereira/Techtudo)
Mais resistente, com maior capacidade de armazenar, e mais veloz, ele caiu no gosto popular e contribuiu para extinção definitiva do, já moribundo, disquete. Atualmente é possível encontrar pendrives de 100 mm, com até 512 Gb de espaço para armazenamento.
A Kingston anunciou que, em breve, irá comercializar o pendrive Data Traveler HyperX Predator 3.0 na versão de 1Tb. Esse, que será o pendrive mais potente do mundo, fará leitura e gravação de arquivos em velocidades de 240 MB/s e 160MB/s, respectivamente.
Disquetes
Os extintos disquetes, criados nos anos 70, em suas primeiras versões mediam 8 polegadas e disponibilizavam apenas 80Kb de espaço para armazenamento; pouco depois surgiu o modelo de 5,25 polegadas. Em meados dos anos 90, popularizou-se a versão mais compacta, com 3,5 polegadas e uma “impressionante” capacidade para armazenar até 1,44 Mb.
Cartão de Memória
No final dos anos 90, os primeiros cartões de memória apareceram no mercado. A portabilidade e o grande espaço de armazenamento foram os principais atrativos da novidade. No entanto, a produção desenfreada para os mais variados suportes fez com que não houvesse uma padronização de formato, o que tornou diversos modelos obsoletos muito rapidamente.
Memory card (Foto: Reprodução/SXC)
Apesar da grande variedade, os leitores de cartão de memória facilitam a vida dos usuários, já que tornam os dispositivos compatíveis em muitos computadores. Hoje, é possível encontra cartões de memórias em câmeras fotográficas, celulares, tablets, consoles de videogames portáteis e muitos outros dispositivos.
Atualmente, um cartão de memória, mesmo medindo milímetros, pode dispôr de até 128 Gb de espaço e velocidade de tranferência de dados de 45 Mb por segundo, em média. Na foto, um dos primeiros lançados, suportava apenas 128 Mb..
HD-DVD

Os DVDs ficam melhores quando exibidos em telas de 36 polegadas, ou seja, os DVDs nem sempre conseguem vencer o desafio dos
televisores de alta definição (HDTV). Para armazenar e rodar filmes de alta definição, é necessário um disco que tenha capacidade de guardar mais informações, como o HD-DVD (High Density Digital Versatile Disc - Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video Disc - Disco Digital de Vídeo de Alta Definição). O HD-DVD armazena de 15 GB a 30 GB de dados. Neste artigo, falaremos sobre a diferença entre HD-DVDs e DVDs e sobre como anda a briga entre o HD-DVD e o Blu-Ray.
A idéia básica por trás do HD-DVD é bem simples - parece um DVD e funciona como tal, mas armazena muito mais informação. Um DVD é capaz de armazenar duas horas de vídeo em definição padrão, mas o HD-DVD tem capacidade para mais de 48 horas.
Se você sabe como funciona o DVD, então já conhece bastante do HD-DVD. Um DVD armazena informações em uma série de cavidades microscópicas organizadas em uma espiral bem comprida. Um laser vermelho lê estas cavidades do outro lado, enxergando-as portanto, como lombadas. As lombadas refletem a luz do laser para um sensor. Componentes eletrônicos dentro do aparelho lêem as informações do sensor como um sinal digital. Veja Como funcionam os DVDs para aprender mais sobre como o DVD faz isto.
O HD DVD (High Density Digital Versatile Disc - Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video Disc - Disco Digital de Vídeo de Alta Definição) é um formato de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo o primeiro padrão de vídeo de alta definição. HD DVD é similar ao seu competidor, o disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo tamanho de disco óptico (120 mm de diâmetro) de mídia de compartimento óptico de dados e 405 nm leitura de ondas de laser azul,com capacidade máxima de 90 Gigabytes. Acabou por ser destronado pelo Blu-ray.
O HD DVD foi promovido pela, NEC, Sanyo e posteriormente recebeu o apoio da Microsoft, HP e Intel. O HD DVD foi apoiado agora por um grande estúdio de Hollywood, a Universal Studios. A Universal apoiou em exclusivo o HD DVD. Em novembro de 2006, a Microsoft lançou o HD DVD para seu console de video gameXbox 360 (propriamente nativo), compatível também com PCs e MACs via porta USB com qualquer dispositivo externo de leitura do mesmo. Na CES 2006, as companhias de estúdio disseram que lançariam mais de 200 títulos que foram habilitados pelo formato até o final do ano de 2006. Em 31 de março de 2006, a Toshiba lançou o primeiro HD DVD Player no Japão por 934 dólares. O HD DVD foi lançado nos Estados Unidos em 18 de abril de 2006.
Fitas magnéticas
As fitas magnéticas são dispositivos utilizados para preservar e reproduzir várias formas de informação, desde sons a arquivos de textos.

Sabemos que a cada dia que passa novos equipamentos tecnológicos surgem, dispostos a viabilizar nossa vida cotidiana. Hoje, para ouvir música, basta conectar um fone de ouvido no celular. É possível usar também os chamados ipods, que possuem um grande espaço para armazenamento de músicas.
Se perguntarmos aos nossos pais qual era o aparelho com o qual eles ouviam música, com certeza eles dirão toca-fitas. É muito raro hoje em dia encontrar esse tipo de aparelho, que utiliza as fitas K7. Outro aparelho que utiliza fitas K7 é o videocassete, aparelho hoje substituído pelo DVD e Blu Ray.
A fita K7, também chamada de fita magnética, era utilizada por ser considerada uma das maneiras mais viáveis, ou seja, mais baratas, de armazenar informação. Essas informações poderiam ser textos, fotografias e sons. A tecnologia da gravação magnética era utilizada nos gravadores de fita K7, disquetes, discos rígidos e cartões magnéticos, mais conhecidos como cartões de créditos.
As fitas cassete (K7) possuem uma camada muito fina de partículas magnéticas formadas pelos elementos Fe2O3 ou Cr2O3, com a finalidade de armazenar as informações, nelas gravadas, na forma de regiões magnetizadas. As partículas magnéticas possuem tamanhos muito pequenos, de apenas alguns micrômetros e consistem de uns poucos domínios magnéticos.
As partículas magnéticas, quando colocadas em uma camada fina de plástico ou de poliéster, na fita magnética, mantêm uma posição definida. Se observarmos um disco rígido de computador, perceberemos que a camada magnética fica sobre um disco metálico rígido e que gira com alta velocidade quando ligado.
As informações são gravadas sob a forma de uma sequência de regiões bem definidas na camada magnética. Após serem gravadas, as informações podem ser recuperadas e transformadas em sinais elétricos, pelo microfone, através de um sensor que faz a leitura das regiões magnetizadas.
Depois de ser gravada, podemos reproduzir a fita K7 apenas passando-a com uma velocidade constante na cabeça de leitura. O sinal elétrico que é transformado é amplificado e enviado até os alto-falantes, que fazem a reprodução do som que foi gravado na fita. Assim, um sinal elétrico analógico pode ser codificado em forma magnética, fazendo a intensidade da magnetização da fita proporcional à intensidade do sinal.
A fita, ao passar pelo sistema de gravação magnética, com velocidade constante, pode ficar mais ou menos magnetizada, dependendo da intensidade do sinal emitido no momento. Uma vez gravada, a fita não perde a magnetização e pode ser usada para reproduzir o sinal elétrico se for passada com a mesma velocidade por um sistema de leitura.